terça-feira, 12 de junho de 2007

Pequenos brilhantes.

Em Plurilógico, fiz um pequeno poema que falava sobre força de vontade, como o desejo vai fixando suas raízes fundas na alma a partir de pequenas vontades. Devido à sua simplicidade e à sua objetividade, o considerei como um pequeno brilhante, uma gota tímida de orvalho desafiando um deserto. Tímida, entretanto sólida, consistente, certa de onde estava, o que fazer e onde se infiltrar. É o embalar suave de um sonho durante a travessia da estrada árida, porém certo de alcançar a outra margem.
Essa poesia pertence ao Caramanchão, onde a mente senta, bebe chá e fica grávida do mundo, admirando sua beleza, em tenras filosofias.

Minimalistas
Sou todo vontade, vontade boa
Bucolismo ortodoxo e tão pureza
Canto de voz, o que há na minha
Vontade que dá de tarde e à noitinha.


A quem comenta, fica os frutos de gratidão.

5 comentários:

Anônimo disse...

eu gosto de poemas breves
emily dickinson, por exemplo
amo!
hoje eu li um outro legal
de ane rusche:

Eu vou te pegar

isso é um fato,
o resto é futuro.

Leila Andrade disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Leila Andrade disse...

Agarrar-se à pureza destes momentos é uma arte (doce).
Beijos, querido.

ANALUKAMINSKI PINTURAS disse...

Sim, gota de orvalho-cristal pode ser o começo de um mundo!... e a doçura mínima às vezes é máxima, em intensidade. Beijinskys!

Anônimo disse...

As gotas rolam como as palavras e sente-se o seu peso no leito da alma.

Um abraço deste lado do mar.