segunda-feira, 24 de setembro de 2007

A primeira paz

Religião
Amor, amor, deixa-me dar-te um último beijo
Beijo fúnebre, com sabor de morte
Depois me tornarei frio
E escaparei de tuas mãos.

Dá-me teus últimos lábios,
agora morro em lástimas
E aos poucos minha essência derrete
Pra caber na terra inexorável.
(Se ainda quiseres lembrar-te de um
último gosto meu, leva meus olhos
no espelho da tua mente

e bebe neles a gota derradeira de emoção.)

Por Dona Plácida e suas lágrimas mornas.

sábado, 15 de setembro de 2007

Eclipse d'alma.

Paixão
Quando olho dentro de olhos pretos
meus olhos se tornam pretos
e o azul do dia escurece.
E tudo se inclina
diante da curva de uma perspectiva

Mas veja que incrível: a face vermelha
e os olhos pretos.


Por Dona Lânguida e seus sonhos de amor.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Um belo dia, eu ousei ser surreal.

Poema translúcido
A água n'água não ferve
É bolha peremptória:
Há carência de idéia, de vida.
Sinfonia vitoriosa, acquamares.
Espelho vivo, corro de lua pra dar na vida.
Pra ter idéias.

Por Dona Nervosa, a frustrada.