Versos de intimidade.
Essa é a penúltima poesia de Plurilógico que escolhi pra publicar no blog. Os dois últimos poemas que escolhi pra publicar são poesias intimíssimas, já preparando terreno para a entrada do conceito fluido, azul e introvertido que vem a seguir, que vem dar suas caras em agosto-setembro.
Minha intenção ao escrever esse poema foi bem simbolista, portanto abro as portas da sugestão, sem jamais definir. Em alguns momentos acredito em definições como limites.
Virgindade
Na noite taciturna
Duas mãos brincam em uníssono
No escuro, caladas, quietas
Confidentes e secretas
Na forma infinita do amor
Inventam tesouro em baú humano
Em poucas palavras, tecem teias
de fina sutileza etérea.
Silêncio: um sussurro perdido se esconde no tempo.
- By me®
Aproveitando, aí vai uma sugestão: tem uma música, chamada Cocoon, de uma cantora chamada Björk, que complementa a compreensão e ajuda a sentir melhor a mensagem que eu quis passar. No momento, eu apenos sugiro e pronto.
Obrigado a todos que comentam.