O umbral entre a luz
Metamorfose
O fio da navalha corta;
o sangue é evidência efêmera.
Subsiste certo atrito com o tempo:
eis a prova de fogo
da exatidão da lâmina,
exausta de tanta guerra.
Por Dona Nervosa, da beira do cais.
Metamorfose
O fio da navalha corta;
o sangue é evidência efêmera.
Subsiste certo atrito com o tempo:
eis a prova de fogo
da exatidão da lâmina,
exausta de tanta guerra.
Por Dona Nervosa, da beira do cais.
Postado por yuri assis às 23:00
Marcadores: Dona Nervosa
6 comentários:
p.s.: se alguém entender, favor me avisar e me contar o que é. eu mesmo ainda não descobri.
vc sabe q eu gosto desses signos
passados ao fio da navalha.
abraço!
A navalha corta como o cotidiano.
A vida não pode ser explicada mesmo.
bjs
A lâmina corta, sangra, pára o tempo.
ela pára o tempo.
uma imagem só.
Teu poema enigmático também corta a razão do leitor em pedaços: o fio da lâmina das letras parte o tédio, buscando um remédio para a anestesia da massa... Sim, a poesia fermenta... e as metamorfoses acontecem, basta que se permita! Abraços alados, poeta YuriAzul.
bem enigmático mesmo. :) a cara do yuri.
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