quinta-feira, 29 de março de 2007

Rompendo o casulo.

é, hoje eu escrevi um montão, mas por favor, tenham paciência e prometam q vão ler... - carinha de pidão hehehehehe -
Bom, geralmente eu costumo gostar do que uma minoria gosta.
Então não tenho muita certeza se existem mtas pessoas se sentindo dessa forma, mas eu tô sentindo uma necessidade urgente de me reinventar.
A carapuça já não serve mais.
Nunca estive tão adolescente como agora! Eu achava que nos 16 eu estaria a um passo da maturidade e então?
Aos 16, eu estou sentindo vontade de jogar tudo fora e começar do zero.
Isso começou com algumas perguntas: entenderam de me fazer olhar pra dentro e decidir o que era lixo, o que prestava, o que não dava mais, o que era, o que é, o que já foi...
As poesias antigas parecem pertencer a um passado distante que não combina mais...
A forma como eu me organizava em torno de mim mesmo e ao redor dos outros tornou-se obsoleta.
Tá sendo de certa forma sofrido colocar velhas poesias nesse blog.
Eu tô tão cheio de idéias novas, escrevendo coisas cada vez mais novas, cada vez mais no meu momento emocional, que as coisas antigas de repente parecem... lixo?
Eu ainda gosto das minhas poesias antigas...
Mas a necessidade de mudar e de fazer algo novo é tão grande, que ficar acenando pro antigo torna-se... uma espécie de fardo.
Vou publicar uma música e um poema - antigo - hoje.



Sinestésico

Foi brincando com a lua
que comecei a ouvir ruídos da verdade;
eram como os sussurros de amor eterno
orvalho secreto no âmago da noite.

Senti um cheiro esquisito,
cheiro que vem de dentro:
é a essência do mais puro ser!
Mas ainda assim tão esquisito...
Talvez não fosse como se esperava.

Olhei e vi e não vi mais
tua luz me ofuscou na multidão.
Quanto egoísmo fazer-me cego para ti!

Senti teu gozo e me foi suficiente:
quando viver-morrer não faz mais sentido,
existir é paraíso ou agonia?

É óbvio: esse gosto amargo criamos
juntos da consequência de sermos
crianças para sempre.

- By me®


PLUTO - Björk (eu disse pra se acostumarem a vê-la por aqui...)
excuse me (com licença)
but i just have to
explode (mas eu tenho simplesmente que explodir)

explode this body
off me (explodir esse corpo pra bem longe de mim)

i'll be brand-new (eu estarei novo em folha)
brand-nem tomorrow (novo em folha amanhã)
a little bit tired (um pouco cansado)
but brand-new (mas novo em folha)

4 comentários:

Desabaphus disse...

amooor da minha viidaa me sinto igualim q nem ocêeee!!!
somos *incompreeendidos e especiais* por gostar de coisas q a multidão n curte...

=DDD

ow,vc VAI ter q me passar aquela música q vc ainda n me passou viu?!
mas,nem to ouvindo mto Björk pq eu sei q quem aaamaa ela é Amy Lee e eu toh p* da vida pq n vou poder ir no show da minha vida lá em SP..
=/////








bjus moh
ti amu
sdds

Bruno Souza disse...

Negão, relaxe quanto a poemas
"novos ou antigos".
Poemas são ***eternos***!

solfirmino disse...

"As poesias antigas parecem pertencer a um passado distante que não combina mais..."
É assim mesmo, caro poeta. Passei anos sem escrever, só corrigindo o que já tinha escrito "antes dos 16". E se aos 16 eu escrevesse com,o você escreve, hoje eu seria famosa...

Anônimo disse...

Sim, provavelmente por isso e