urdidura de água escura
ou mergulha ou não mergulha
vai aí a advertência:
não existe o raso em mim
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
poema de muitos silêncios
eu engoli o sol
de um jeito despretensioso
quando vi, acordava para uma nova vida uterina
"o que é isso?", pensava com espanto
estava regressando
no caminho, havia uma ponte,
um riacho e um homem.
o homem nadou para as margens,
assustado com minha audácia
o riacho se fez maré
e a ponte sumiu
o que em mim que não é ilha?
esse eterno retorno sobre si mesmo
o anseio negado de comunicação
só porque não pude nascer direito
serei embrião por excelência
um eunuco, um sem sexo, um mudo
mas os sonhos ainda permanecem
(em resposta ao poema de lucas campelo. pra ler ouvindo clube da esquina nº 2)
Postado por Yuri Assis às 22:54 1 comentários
sábado, 25 de fevereiro de 2012
mea-culpa
não podem ver, mas no meu mundo um troço qualquer morreu
Postado por Yuri Assis às 17:01 0 comentários
quarta-feira, 29 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
um instante, maestro
sem mágoas, sem culpas
sem passado
apenas retornar espontâneo
para aquele bojo onde fui criado
Postado por yuri assis às 21:23 0 comentários
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
puro murmúrio
nada se dá da asa partida
só:
esse zumbido
de coisa desafinada
Postado por Yuri Assis às 00:26 3 comentários
domingo, 11 de outubro de 2009
toda quarta-feira é cinza
maré vem quebrar
ressaca chegando
garapa de cana
engov epocler
sempre há um março
é vez que doso
de gole em gole
sal e sargaço
Postado por yuri assis às 02:06 1 comentários